20 dicembre 2011

Non c'é più

Minha amiga peludinha que todas as manhãs me cumprimentavas com o teu ronron, com as tuas turrinhas e os teus colinhos ao tomar o pequeno almoço, minha razão de rinites e mesmo assim te queria, com o nariz a pingar e o teu pêlo lindo a fazer-me alergias.

Minha amiga paciente, que te pusemos uma cadela como companheira em casa e tu a aturastes, princesa como eras, mas sempre dominando-a, porque tu eras a dona do espaço e do meu coração.

Minha amiga carinhosa, que quando o David estava na minha barriga, dormias em cima dela, de lado, para a frente, sempre ronronando.

Minha amiga faladora, o teu miar não se pode esquecer. A tua patinha levantada a chamar-me não se pode esquecer.

Calçavas umas meiazinhas brancas de pêlo.

Amiga adeus, foi bom ter-te no meu caminho.

Amica mia di pelo che tutte le mattine mi salutavi con le tue fusa, con le tue capocciate, venendo in braccio a fare colazione, motivo della mia rinite, e nonostante questo ti volevo bene, con il naso colante e il tuo pelo bellissimo a farmi allergia.

Amica mia paziente, che ti abbiamo dato una cagna come amica e tu l’hai sopportata, principessa com’eri, ma sempre dominandola, che tu eri la padrona dello spazio e del mio cuore.

Amica mia affettuosa, che quando David era in pancia, ci dormivi sopra, di lato, di fronte, sempre facendo le fusa.

Amica mia parlante, il tuo miagolio non si puó dimenticare. La tua zampetta alzata a chiamarmi non si puó dimenticare.

Avevi dei calzini bianchi di pelo.

Amica ciao, é stato bello averti nel mio cammino.